quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

  Folhando páginas cada vez mais rápido á medida que a vontade de descobrir aumenta; a cada minuto que passa letras, vírgulas e pontos são devorados. Vão para algum lugar, um sub consciente cheio de tudo oque você já pode absorver daquelas maravilhosas linhas. 
 Lá é um mundo inteiramente seu, onde pode ser exatamente aquilo que quer ou já pode imaginar algum dia. Diversidade de mundos, países e cidades ao folhar um livro você pode se teletransportar para onde bem entender!  Pena que a viajem nem sempre é longa e na volta sempre fica a vontade de voltar. 
 Votar do se mundo é como pensar que tudo não passou de um devaneio despertado por um ponto final redundante... 

Devo estar ficando louca, ou posso não estar vendo com clareza as coisas. Cai em um abismo tão fundo e tão indelicado que já não sei distinguir meus sentimentos. Não sei perceber coisas que fazem a diferença, mas eu tenho medo, muito medo. Todos os dias acredito que só afasto pessoas, são pessoas que eu me importo, que amo, pessoas que eu queria por perto.
Tento interpretar lentamente a expressão que vejo cada centímetro e não muito tempo depois já posso ter aquela imagem guardada na minha mente, ainda não sei o que significa, temo não descobrir e novamente deixar passar.
Roubei sim aquela foto, não me envergonho. Alguma coisa na expressão dele me trazia de novo para um mundo onde um coração pulsando forte é real, onde se da importância para horas de conversas em um simples chat e onde alguém presta total atenção em você.
Às vezes penso estar fazendo algo de errado, tenho medo de voltar e arriscar toda a segurança que acabei de construir novamente. Volto a insistir, tenho medo de serem apenas devaneios... 
Li um texto do Nietzsche que nos falava que ninguém é melhor que ninguém e sinalizava que todo ser humano acaba buscado se sobressair ao outro como forma de satisfazer pessoalmente a si próprio.
Lendo aquelas palavras pude perceber que a vida é muito mais do que ficar tentando ser mais do que os outros, nós aqui tentando nos sobressair e muitos outros tentando realmente ser alguma coisa melhor, mas não para esfregar na cara de todo mundo, e sim  existencialmente falando.
Nem sempre TER significa SER, do que adianta ficar se mostrando pras outras pessoas e no fim das contas, quando ninguém enxerga derrubar lágrimas porque vive em um mundo de mentiras onde TER, TER, TER é muito mais importante que buscar algo verdadeiro.
A verdade é: nada é mais importante do que viver em um mundo verdadeiro, onde se importar com as pessoas que ama é melhor do que fazer com que elas se sintam mal.
Perseguem-me enquanto passo, estão lá abertos às vezes piscam outras ignoram. Trazem-me segurança, ansiedade, ironia. São fundos, não quero perde-los, quando encarados profundamente, são capazes de hipnotizar por horas sem menor piedade.
Se eu simplesmente pudesse defini-los apenas diria indecifráveis. Não é possível desvendar aquele enigma por traz deles só sei que me atraem de uma forma curiosa. São lindos olhos capazes de iluminar um dia nublado e infeliz, o medo de adquirir um vicio por eles é concreto, pois  chegam a criar uma expectativa que me faz contar as horas para vê-los de novo.
São lindos olhos que eu quero olhando dentro dos meus olhos por um longo tempo para que eu possa senti-los, decifrá-los nem que seja só um pouco, só pelo prazer te ter-los. 

...

Quando ele está aqui é como se alguma coisa me deixasse um pouco mais feliz, como se eu tivesse um motivo a mais pra sorrir, uma distração que me tira da terra firme com os problemas e frustrações e me leva para orbitar em outro mundo, um mondo em que eu me sinto segura.
Gostaria apenas de saber se isso significa algo ou são apenas mais coisas que a minha cabeça imagina pra depois eu me desfazer em lágrimas e me lembrar de que a vida não é um conto de fadas onde visitamos outros mundos.
Tenho medo, penso, repenso, espero, temo que o depois seja tarde de mais assim como tudo aquilo que passa e nunca é dito ou feito. Na realidade queria um sinal, mas que fosse concreto. Afinal, não existe uma bola de cristal para se saber quando alguém gosta da gente, embora dessa forma tudo fosse mais fácil. Às vezes penso que sim, em muitas outras penso que não e enquanto isso aqueles lindos olhos me perseguem, mas isso é só porque eu deixei que fizessem isso. Como pode? Rendida por um olhar, mas é um lindo olhar que transmite algo que ainda quero entender porque no momento não sei o significado.
Horas e horas de conversas, músicas e bandas em comum, filmes e livros. Isso tem que significar algo, algo além de uma amizade que eu já tenho! 
             
          

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Olhos...


Perseguem-me enquanto passo, estão lá abertos às vezes piscam outras ignoram. Trazem-me segurança, ansiedade, ironia. São fundos, não quero perde-los, quando encarados profundamente, são capazes de hipnotizar por horas sem menor piedade.
Se eu simplesmente pudesse defini-los apenas diria indecifráveis. Não é possível desvendar aquele enigma por traz deles só sei que me atraem de uma forma curiosa. São lindos olhos capazes de iluminar um dia nublado e infeliz, o medo de adquirir um vicio por eles é concreto, pois  chegam a criar uma expectativa que me faz contar as horas para vê-los de novo.
São lindos olhos que eu quero olhando dentro dos meus olhos por um longo tempo para que eu possa senti-los, decifrá-los nem que seja só um pouco, só pelo prazer te ter-los. 
               

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Ser ou Ter???


Li um texto do Nietzsche que nos falava que ninguém é melhor que ninguém e sinalizava que todo ser humano acaba buscado se sobressair ao outro como forma de satisfazer pessoalmente a si próprio.
Lendo aquelas palavras pude perceber que a vida é muito mais do que ficar tentando ser mais do que os outros, nós aqui tentando nos sobressair e muitos outros tentando realmente ser alguma coisa melhor, mas não para esfregar na cara de todo mundo, e sim  existencialmente falando.
Nem sempre TER significa SER, do que adianta ficar se mostrando pras outras pessoas e no fim das contas, quando ninguém enxerga derrubar lágrimas porque vive em um mundo de mentiras onde TER, TER, TER é muito mais importante que buscar algo verdadeiro.
A verdade é: nada é mais importante do que viver em um mundo verdadeiro, onde se importar com as pessoas que ama é melhor do que fazer com que elas se sintam mal.
              

sábado, 24 de novembro de 2012

Foto roubada...


Devo estar ficando louca, ou posso não estar vendo com clareza as coisas. Cai em um abismo tão fundo e tão indelicado que já não sei distinguir meus sentimentos. Não sei perceber coisas que fazem a diferença, mas eu tenho medo, muito medo. Todos os dias acredito que só afasto pessoas, são pessoas que eu me importo, que amo, pessoas que eu queria por perto.
Tento interpretar lentamente a expressão que vejo cada centímetro e não muito tempo depois já posso ter aquela imagem guardada na minha mente, ainda não sei o que significa, temo não descobrir e novamente deixar passar.
Roubei sim aquela foto, não me envergonho. Alguma coisa na expressão dele me trazia de novo para um mundo onde um coração pulsando forte é real, onde se da importância para horas de conversas em um simples chat e onde alguém presta total atenção em você.
Às vezes penso estar fazendo algo de errado, tenho medo de voltar e arriscar toda a segurança que acabei de construir novamente. Volto a insistir, tenho medo de serem apenas devaneios... 
              

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Páginas de descobertas...

  Folhando páginas cada vez mais rápido á medida que a vontade de descobrir aumenta; a cada minuto que passa letras, vírgulas e pontos são devorados. Vão para algum lugar, um sub consciente cheio de tudo oque você já pode absorver daquelas maravilhosas linhas. 
 Lá é um mundo inteiramente seu, onde pode ser exatamente aquilo que quer ou já pode imaginar algum dia. Diversidade de mundos, países e cidades ao folhar um livro você pode se teletransportar para onde bem entender!  Pena que a viajem nem sempre é longa e na volta sempre fica a vontade de voltar. 
 Votar do se mundo é como pensar que tudo não passou de um devaneio despertado por um ponto final redundante... 
Inquieta, sentada, as horas não passam, um mundo de possibilidades gira a minha volta sem que eu possa perceber. Meu coração bate, não consigo ficar em silêncio comigo mesma, fecho meus olhos e posso ver, quase consigo tocar a pessoa hipotética a me esperar com um livro aberto. Gostaria que fosse outro alguém seria mais fácil.
         Quem disse que as coisas são fáceis? O garoto hipotético com seu livro tão desastrado quanto eu me fez ver coisas de ângulos diferentes. Deveria ter fugido, não deveria ter facilitado, aberto o jogo, iniciado toda aquela seção de “como é tudo lindo e brilhante quando o amor acontece”! Quem disse que é amor? Como pode ser? Não deveria.
       Ele lá, eu aqui dois mundos, duas pessoas, duas fases, medos, incertezas, medos, mensagens, fotos, olhares, parecemos dois idiotas em tão pouco tempo. Isso faz com que eu escreva desesperadamente para descontar as horas de ansiedade de uma coisa que como sempre vem me arrasa e depois se vai e me deixa sozinha como uma criança que perde o seu brinquedo favorito.
        Não quero, não preciso passar por esse paradoxo contraditório de novo, mas eu sei de uma coisa nunca, nem em meus devaneios alguém me deixou assim tão confusa antes... 
Caminhando sozinha, lentamente algumas vezes paro para observar as pessoas que encontro pelo caminho, outras olho para o céu onde encontro nuvens se formando. Gostaria que o caminho durasse mais para que todos os meus devaneios fossem respondidos. Quando chego ao fim do caminho gosto de olhar para traz onde posso ver tudo o que percorri em tão pouco tempo e as coisas que deixei para traz e não notei.
    Assim é a nossa vida, com caminhos tortuosos, meias palavras, dores e sofrimento. Dizem que isso tudo nos leva para algum lugar onde somos pessoas adultas e podemos lutar contra isso para poder olhar para traz e admirar nosso crescimento como pessoas! Hoje somos uma coisa e amanhã já estamos diferentes, um pequeno detalhe pode mudar tudo mesmo que não pareça possível.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

é agora





é agora. é agora que decido minha vida. é agora. é agora que encontro a felicidade. é agora. é agora ou nunca. é agora ou nunca. é agora, ou nunca!
É agora, que tem que se entender. é agora. é agora que deve correr. é agora. é agora, ou seu tempo acaba. é agora. é agora, que procuro a saída. é agora. é agora que acaba a minha vida. é agora, ou nunca! é agora, ou nunca!         é agora, ou nunca? 

Está tudo muito confuso. As palavras se secaram. Os sentimentos se aborreceram. O sol já não brilha mais. Os teus olhos, já não dizem mais a verdade. Seus lábios traem os meus.E minhas lágrimas, caem como uma triste garoa. Sem luz, sem perfume, sem nada.
Esperei anos para chegar o dia de te encontrar, e hoje, estou sem respostas. Não sei se está comigo, se ainda me quer, se precisa de mim o tanto que eu preciso de você... É como se o teu chão, tivesse caído. Como se teus pés, já não quisessem mais andar... É como eu estou agora, sem ter a tua companhia!
“Mas eu nem sei como dizer nem descrever o que eu senti... Nas noites em que eu não dormi e que virei, lembrando de você. ♪”

Amor









Aqui, o céu é meu. Perco-me na imensidão. A calmaria é infinita. E o amor, predomina. Guarda-me, sente-me. Estou aqui. Toca-me. Sinto um frio surreal, me salva!?
Você é lindo, mas não me convém. É exatamente, o garoto que meus pais sonharam. Mas você não percebe que sou suja, que tenho medo, que sinto frio, e que não nasci pra ser uma princesa?
Eu sou assim, não procuro ninguém. Não corro atrás do meu destino, não sou eu que o faço! É algo inusitado, inexperiente, imprevisível!  
                                          “Tantas histórias pra contar, lembranças pra guardar!

Piadasss

Argentino
- Um Argentino chegou na Rodoviária em Porto Alegre e pediu uma informação: – Oye! Donde tiene un autocarro pra ir hasta la estación pra apanhar un comboyo para Caxias? – Aqui não chamamos autocarro, chamamos Ônibus. – OK. Entonces como apanho o Ônibus pra ir hasta la estación y apanhar o comboio? – Aqui não chamamos estación, chamamos ferroviária. – Muy bien. Entonces, onde tem o Ônibus pra ir até à ferroviária e apanhar o comboio? – Aqui não chamamos comboio, chamamos trem. – Caramba! Entonces, my hermano, como apanho o Ônibus pra ir a ferroviária para apanhar o trem??!!! – Aqui não dizemos apanhar, mas sim, pegar. – Me dejas de bromas? Muy bien, como pego o onibus pra ir à ferroviária para pegar o trem??!!! – Não precisa ir, é aqui mesmo… – Joda! Hay que preguntar: Como é que ustedes llaman ‘FDP’ acá em Porto Alegre? – Não chamamos. Eles vêm da Argentina sem ninguém chamar…



Bêbado
- Haviam 3 bêbados, bebendo ao lado de um morro, a bebida acabou então fizeram um sorteio para decidir quem iria subir o morro para comprar mais cachaça: o sorteado já bêbado, subiu o morro e comprou a cachaça colocando-a no bolso traseiro da calça, porém na hora de descer, escorregou e foi rolando até lá em baixo, quando parou, sentiu aquele frio na bunda e disse, DEUS QUEIRA QUE SEJA SANGUE!



Caipira
- Um cara acaba de comprar uma Ferrari novinha, e pra estrear, sai pela estrada afora. Indo devagarzinho, avista à frente uma carroça puxada por um boi. O cara nem pensa : engata uma segunda e passa rente à carroça do caipira. Nisso, olhando pro retrovisor, ele vê que a mesma carroça vem lhe perseguindo e vai chegando perto numa velocidade animal ! E passa…. VUMMMMMM ! O cara, abobado, engata uma terceira e acelera pra ultrapassar o diabo da carroça viajando a mil. Dai vem a carroça de novo, passando a Ferrari novinha. Já doido, ele engata uma quinta direto e mete fundo, passando mais uma vez a carroça, agora já a 200 por hora. Hã, lá vem a carroça…. VUMMMMM! Nisto, eles chegam numa parada (sinal, farol, semáforo) e a Ferrari é forcada a frear. E a carroça : VUMM (pra frente)… VUMM (pra trás)… VUMMM… para.O cara abaixa o vidro e pergunta pro caipira qualé a do boi turbinado, e ocaipira diz : – MOÇO, DÁ PRA TIRAR O MEU SUSPENSORIO QUE TÁ PRESO NA SUA ANTENA!!!!????



10 verdades sobre os adolescentes

1- adolescente não ama, curte



2- adolescente não namora, fica


3- adolescente não estuda, cola


4- adolescente não chora, berra


5- adolescente não come, devora


6- adolescente não pede, exige


7- adolescente não casa, ajunta


8- adolescente não dorme, apaga


9- adolescente não obedece, manda


 10- adolescente não corre, dá uns role



Os 10 mandamentos do preguiçoso!

1. Viva para descansar;

2. Ame sua cama, ela é o seu templo;

3. Se vir alguém descansando, ajude-o:

4. Descanse de dia para poder dormir à noite;

5. O trabalho é sagrado, não toque nele;

6. Nunca faça amanhã o que você pode fazer depois de amanhã;

7. Trabalhe o menos possível, o que tiver que ser feito, deixe que outra pessoa faça;

8. Relaxe. Ninguém morreu por descansar;

9. Quando sentir desejo de trabalhar,  sente-se e espere que ele passe;

10. Não se esqueça, trabalho é saúde. Deixe-o para os doentes.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

FATO :)

As pessoas dizem "EU TE AMO" , mas esquecem daquela mensagem dizendo "bom dia" , da ligação pra falar "estou com saudades" . Esquecem de perguntar se voce esta bem , esquecem do abraço sem motivo , do presente fora da epoca , de prestar atenção nos detalhes .E tudo isso faz com aquele "eu te amo"perca seu valor . As pessoas esquecem que amor não se alimenta com palavras , se alimenta com atitudes . ;))

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Homem X Mulher + Diferenças

Sucesso
- Um homem bem-sucedido é aquele que consegue ganhar mais dinheiro do que a sua mulher pode gastar.
- Uma mulher bem-sucedida é aquela que acha esse homem.
Mudanças
- Uma mulher se casa com um homem esperando que ele mude, mas ele não muda.
- Um homem se casa com uma mulher esperando que ela não mude, mas ela muda.
Televisão
- Para uma mulher os comerciais na TV são uma chance de ir ao pipiroom.
- Para um homem é uma chance de dar uma olhada nos outros canais.
Se arrumando
- Uma mulher se arruma toda para ir fazer compras, regar as plantas, botar o lixo pra fora, atender ao telefone, ler um livro e ir buscar a correspondência.
- Um homem se arruma para ir a casamentos e enterros.
Dividindo
- Uma mulher dividirá seus pensamentos e sentimentos mais profundos com um completo estranho.
- Um homem dividirá seus pensamentos e sentimentos mais profundos apenas quando questionado por um advogado artimanhoso
sob juramento – e mesmo assim apenas quando puder diminuir a sua sentença.
Crianças
- Ah, crianças! Uma mulher sabe tudo sobre suas crianças. Ela sabe sobre consultas a dentistas e romances, melhores amigos, comidas favoritas, medos secretos esperanças e sonhos.
- Um homem está vagamente ciente da presença de umas pessoinhas morando na casa.
Erros
- Um homem casado consegue esquecer seus pequenos erros imediatamente.
- Sua esposa consegue lembrá-los para sempre

45 PERGUNTAS PARA ASK.COM

1 - Quais são suas principais metas na vida?
2 - Qual assunto você mais gosta de conversar com seus amigos?
3 - Qual a coisa mais louca que você já fez por dinheiro?
4 - Qual seu feriado anual favorito?
5 - Qual o melhor presente que você já deu para alguém?
6 - Você é uma pessoa muito ambiciosa?
7 - Por que as pessoas mentem?
8 - O que você nunca perdoaria?
9 - Se você descobrisse uma ilha, que nome daria a ela?
10 - Quais países você já conheceu?
11 - Qual é seu signo?
12 - Consegue ficar um dia inteiro sem ouvir musica?
13 - Você acredita na ‘sorte de hoje’ do Orkut?
14 - Já namorou com alguém sem gostar da pessoa?
15 - Se não pudesse mais morar no Brasil, em qual país gostaria de viver?
16 - Tem uma amizade de infancia que dura até hoje?
17 - Ja se sentiu sozinho(a) mesmo estando ao redor de uma multidão?
18 - O que acham das calças coloridas?
19 - O que não pode faltar no seu dia -a -dia?
20 - Eu te amo, mas não tenho coragem de sair do anônimo, pra quem vai essa frase?
21 - Por que os portugueses não usam queijo ralado no macarrão parafuso?
22 - O que a galinha foi fazer na igreja? Assistir a Missa do Galo -
23 - Será que um dia ainda vamos nos reencontrar?
24 - Afinal Cupcakes são feitos pra comer ou pra tirar fotos?
25 - Por que o remédio se chama “boa noite Cinderela” se quem dormia era a bela adormecida?
26 - Por que não há comida de gato com sabor de rato?
27 - Melhor esporte?
28 - Melhor programa de televisão?
29 - Por que o Tarzan não tem barba?
30 - Porque é que quando você está dirigindo e procurando um endereço, você abaixa o volume do rádio?
31 - Se a ciência consegue desvendar até os mistérios do DNA, porque ninguém descobriu ainda a fórmula da Coca -Cola®?
32 - Quem é o seu músico favorito?
33 - Tem a senha de alguém no orkut ou facebook? De quem?
34 - Você tem cachorro? Qual o nome e a raça?
35 - Qual a pessoa mais importante de sua vida?
36 - Qual a historia favorita da infância?
37 - Qual foi a última fez que chorou? Por qual motivo?
38 - Quais as musicas que voce adora ouvir?
39 - O que te deixa com mal humor?
40 - Que Perfume voce usa?
41 - Que presente gostaria de ganhar no proximo aniversário?
42 - Dois melhores lugares da sua cidade?
43 - O que pesaria mais na sua consciência: a mentira ou a traição?
44 - Verão ou Inverno?
45 - Qual a melhor personagem da novela avenida Brasil, e se não assisti qual o melhor personagem de desenho animado ou filme?

AS 20 MELHORES VIDA DE MERDA !-!

1 - Hoje o namorado da minha filha veio almoçar aqui. Sentou-se à mesa numa cadeira de balanço e quando ela inclinou pra trás, ele se assustou, puxando a toalha da mesa e derrubando toda a comida no chão. Levantou, escorregou na comida e caiu em cima da cadelinha, que estava amamentando e matou um filhote.
2 - Hoje tive uma prova de filosofia. Colei todas as questões do meu amigo do lado e depois que tinha feito todas as questões a caneta e estava quase entregando a prova, descobri que as provas eram diferentes.
3 - Hoje fui na lotérica sacar a quantia de R$ 10,00 e fui surpreendido pelo fato da atendente do recinto falar em voz alta “saldo insuficiente” e completando “seu saldo é devedor, senhor”, provocando uma avalanche de gargalhadas em quem estava por perto.
4 - Hoje percebei que meu pai gosta mais da minha cachorrinha do que de mim.
5 - Hoje descobri que meus ”amigos” só vão para a farra comigo porque sou rico e na maioria das vezes pago a conta.
6 - Hoje virei para uma funcionária da empresa em que trabalho, que implica muito comigo e falei que eu sou filho do dono da empresa, e se ela não quisesse ser demitida, deveria começar a me tratar bem. Ela perguntou em quem o meu pai iria acreditar, no filho preguiçoso ou na amante dele.
7 - Hoje meu relacionamento de dois anos e meio acabou porque ele está com convicções poligâmicas, diferente de mim. Descobri também que ele tem três namoradas espalhadas por aí. E ainda me disse que tem planos, e que em alguns deles, eu não faço parte.
8 - Hoje quando voltei do intervalo da faculdade, vi que tinha um papelzinho no me caderno. Abri e li em voz alta para meus amigos, sem saber o que estava escrito. Li achando que era uma paquera, só que estava escrito: “Fulano, você tá com bafo de bosta”.
9 - Hoje eu, que sou mulher e hetero e estava irritada por ser cantada somente por mulheres, finalmente saí com um homem. Quando fomos nos despedir, ele confessou que era gay.
10 - Hoje o primo de 9 anos do meu namorado disse estar perdidamente apaixonado por mim, e disse também que vai queimar todos os meus CDs de rock, que inclusive ele roubou, se eu não mostrar meus seios pra ele em até dois dias.
11 - Hoje liguei pro meu namorado ir me buscar, já que eu perdi o onibus, pra gente ficar o dia juntos. Ele recusou porque eu o acordei e ainda brigou comigo.
12 - Hoje cheguei em casa com cinco amigos e peguei minha mãe e meu pai vendo um filme pornô na televisão. Agora tenho mais de dez apelidos na escola, até meu professor começou a me caçoar.
13 - Hoje minha mãe pegou as roupas sujas do meu quarto e lavou. Recebi meu primeiro salário ontem e deixei na jaqueta, vi a jaqueta secando no varal, fui olhar o bolso e lá estava meu salário rasgado e molhado.
14 - Hoje sentei atrás da menina que gosto na aula. De respente me deu uma vontade de espirrar e tentei segurar, mas não deu. O cabelo dela ficou todo catarrado e ela me chingou e falou que me odiava.
15 - Hoje estava atrasado para a minha prova, peguei minha moto e fui bem rápido para lá. Pedi informação a um policial próximo, que me deteu e prendeu a minha moto. Acontece que a prova em questão era a prova prática de moto do DETRAN.
16 - Hoje uma amiga minha me chamou para o aniversário dela. Como não conhecia mais ninguém, pedi para levar um amigo e ela deixou. Meu amigo levou a namorada dele e eu fiquei sozinho lá.
17 - Hoje foi meu aniversário de 15 anos. Tudo seria perfeito se algumas horas antes, no cabeleireiro, a mulher não tivesse ligado o babyliss de 110v na tomada de 220v, queimado metade do meu cabelo e cortando um pedaço enorme dele sem minha permissão.
18 - Hoje falei para a minha mãe brincando que eu era fruto de uma camisinha furada. Ela concordou e ainda completou falando que minha irmã só tinha sido feita por causa de uma noite com muito champanhe.
19 - Hoje uma funcionária do meu trampo perguntou para os caras de lá se eles me pegariam. Todos falaram que não, e um que eu estou afim, disse: “Ela é tão magra que não dá nem pra dar uma trepada” e o outro: “Se é louco, a menina é mais homem que eu”. Tudo isso na minha frente.
20 - Hoje fui comprar um celular e de brinde vinha uma incrível caixa de som. Quando cheguei em casa fui ouvir uma música e percebi que ela não funcionava, então joguei-a na parede. Ela se quebrou inteira e só então percebi que havia espaço pra pilhas.

41 COISAS QUE TODO MUNDO DEVE FASER ANTES DE MORRER...

1 - Ter um carro só meu.
2 - Dormiu sob as estrelas.
3 - Usar lentes de contato em vez desses meu óculos.
4 - Visitar o Havaí.
5 - Soltar pipas na praia.
6 - Andar a cavalo.
7 - Foi para a Disneylândia.
8 - Sair por ai num patins.
9 - Ir a um baile de Fantasias
10 - Cantou solo.
11 - Dormir sob as estrelas.
12 - Visitou Paris.
13 - Viu uma tempestade de raios no mar.
14 - Dançar uma salsa em Cuba.
15 - Adotou uma criança.
16 - Comer só chocolate um dia todo.
17 - Visitou a Estátua da Liberdade ou o Cristo Redentor.
18 - Dormiu num trem-leito.
19 - Viu a Monalisa na França.
20 - Viu um eclipse total.
21 - Ter uma festa surpresa.
22 - Viajou pedindo carona.
23 - Correu uma maratona.
24 - Construiu um forte de neve.
25 - Ver uma chuva de meteoros.
26 - Mergulhou pelado.
27 - Segurou um louva-deus.
28 - Se escondeu em uma gôndola em Veneza.
29 - Assistir uma ópera.
30 - Viu o nascer e o pôr-do-sol.
31 - Pular do alto de uma cachoeira.
32 - Esteve em um cruzeiro.
33 - Andou na praia à luz da lua.
34 - Visitou o lugar onde seus ancestrais nasceram.
35 - Foi ao cinema.
36 - Aprendeu uma língua nova sozinha.
37 - Teve dinheiro o bastante pra ficar realmente satisfeito.
38 - Visitou a Rússia.
39 - Escalou nas rochas.
40 - Visitou a África
41 - Cantou karaokê.

Humor HAHA! Vamos rir um pouco !!! :)



01 - a cada 5 pessoas que me amam 10 nao existem
02 - Na frase: “NÃO OLHE”. Eu olho.
03 - “Só liguei pra ouvir sua voz.” Ninguém nunca vai falar isso pra mim.
04 - Se eu te der um gato você cuida das sete vida dele e esquece da minha?
05 - “filho fecha a janela que vai chover” *esc*
06 - Amor: 4 letras, 2 vogais, 2 consoantes e 2 idiotas.”
07 - nível de amizade :”me machuquei” “vaaaaaaaaaaai trouxa, bem feito”
08 - se sono ajudasse na beleza eu seria perfeito
09 - A cada 5 coisas que acontece em casa, 1165é culpa minha.
10 - ”Desliga” ”Awn desliga você primei..” TU TU TU TU
11 - Conversa de ricos: “eai mano, joia?” “tudo kinder ovo e com vc? ”
12 - Só eu que digo “oi” pro meu animal de estimação quando chego em casa?
13 - Minha auto estima é igual o sinal da TIM, cai toda hora.
14 - “você gosta de mulher com muito peito?” “só 2 ta bom.”
15 - Bonita não é gostosa, inteligente não é nerd, tímida não é santa e safada não é vadia.
16 - Será que o pôr-do-sol posta foto de pessoas no Instagram?
17 - Um homem de verdade não bate em mulher. A não ser que seja de mão aberta, na bunda.
18 - uma vida baseada em: na recuperação eu passo
19 - ”e se eu morrer hoje?” ”’amanhã a gente faz seu enterro”
20 - coitadas das crianças que pensam que crescer é bom
21 - “faz oque da vida?” “durmo” “e o que mais?” “acordo também”
22 - saudade de quando eu abria meu orkut e tinha 5 depoimentos
23 - a vida é como no GTA: tem varios objetivos e missões mas a gente gosta mesmo é da zoaçao
24 - “Ele é o principe dela. Ela é a pequena dele.” ~E EU SOU O AMIGO QUE FICA DE VELA~
25 - Saudades do tempo que eu ficava ansioso pela estréia do próximo filme de Harry Potter




25 DICAS :D

1 - Não. eu não quero viver de passado. oque passou , passou. Vamos seguir com o futuro pois ele me reserva coisas melhores.


2 - Vc só tem uma vida pra fazer o que gosta.Pra que ocupar ela fazendo o contrário?A vida ñ te dará uma segunda oportunidade pra tentar de novo


3 - Ei, Tenho personalidade! Não serei quem vc quer que eu seja


4 - Não vou mudar .que aprendam a gostar do meu jeito.


5 - Repara bem no que eu não digo.


6 - Não quero uma vida pequena, um amor pequeno, uma alegria que caiba dentro da mala. Eu quero mais que isso.”


7 - Nunca é tarde para um bom recomeço.


8 - O que os olhos não vêem, a mente imagina três vezes pior.


9 - Aprenda: Quem não te procura, não sente sua falta.


10 - A vida é feita de ilusões, escolha a sua e divirta-se!


11 - Não tem errado,certo,melhor,pior,diferente,estranho,anormal ou comum. Tem o que te faz feliz e o que você quer,que é oq realmente importa.


12 - Não vou mais esperar a mudança dos outros. vou viver e mudar!


13 - E criei pra mim uma rotina de paz, e deixei de admirar muita gente e a apreciar outras.


14 - Não caia na armadinha de acreditar que as pessoas estão sempre ao seu lado. De um jeito ou de outro elas acabam te decepcionando




15 - Cansei de querer agradar as pessoas.


16 - Com o tempo aprendemos a dar importância a quem merece e a esquecer quem não nos dá valor.


17 - Surpreenda a todos aqueles que não esperam nada de você.


18 - Talvez,um dia aconteça tudo aquilo que passa na minha mente, antes de dormir.


19 - Palavras enfeitam a realidade e causam decepções.


20 - Não gosto do ” Talvez ” prefiro o ” Sim ” ou ” Não ” logo de uma vez.


21 - Pessoas mudam, a vida muda, os amigos mudam, mas você só tem que seguir em frente.


22 - O negocio é: parar, respirar, abrir um sorriso , e fingir que nada está acontecendo,mesmo que pra você seja difícil.


23 - Mas a cada erro, você amadurece um pouco mais.


24 - Mudei muito. As vezes sinto a minha falta, mas outras vezes acho que foi um alívio.


25 - Não chore. Apenas diga “foda-se” e sorria.


VENHA E ME AJUDE A VOAR...

Venha e me ajude a voar
Me empreste suas asas
Vou trocá-las pelo mundo
Por tudo o que tenho
Vou trocá-las esta noite

Não consigo mais me encontrar
Não me reconheço mais
Venha e me ajude sair daqui
Dou qualquer coisa por isso

Estou nostálgico
E quero voltar para trás
Cada vez mais me afasto de mim
Com todos os segundos (que passam)

O RICO E O POBRE

RICO com havaianas= turista.
Pobre com havaianas= mendigo.
Rico lendo jornal=intelectual.
Pobre lendo jornal= desempregado.
Rico vestido de branco= medico.
Pobre vestido de branco= pai de santo.
Rico subindo o morro= rapel.
Pobre subindo o morro= voltando pra casa.
rico mandando msg= e-mail
pobre mandando msg= só porque é 0,50 por dia.. É nós ☺/
 
 
 
 

Pensamentos :P

"Quando um cachorro morde um homem, isso não interessa pois acontece com frequência. Mas, se um homem morde um cachorro, o fato tornasse noticia".

" As expectativas nada mais são do que um produto do amor (...) O importante é que os país não facam dos sonhos uma camisa-de-força para os filhos, permitindo-lhes que experimentem seus proprios caminhos. (Içami Tiba - Psiquiatra)

que fofo :)

Gente olha o que minha amiga fez em homenagem a mim por ter criado o blog :)

Pesquisa

  Ei gente, estamos fazendo uma pesquisa sobre a diferença entre os adolescentes de hoje e os de antigamente (40 anos atrás). Quem quiser ajudar é só informar no Twitter ...
  As pesquisas vão ser feitas por vocês, cada um irá receber uma nota, o ou os com as notas mais altas vão ser divulgados no blog: Uma Adolescente Complicada , nos twitters @sorocabadamony  
e na página do facebook: Uma Adolescente Complicada
além de ganharem um premio surpresa... Está esperando o que? Bora participar! 
Obrigada pela atenção. Bjs a todos :)

O sucesso :)


:) hmmmm... que delicia :)



quem ta com fome ai? rsrsrs

As Palavras

Quando te encontrei
O sentimento era maior
Que as palavras que um dia
Alimentaram minha voz

Nada pode interromper
Um amor tão disfarçado
Nada pode esquecer
Algo que se foi criado

Nenhum sonho ou razão
Era capaz de te tocar
Que não mostrasse o meu caminho
Ou a sua direção

Os olhares de nois dois
Foram dificeis de esqueçer
Foram dificeis de diser...

vivo sozinho pensando em você,
vejo imagens, retratos

Olho pro espelho sinto o meu coração,
ouço baixinho o som da sua voz.

Dizendo pra mim que é sobrenatural,
esse amor fora do normal.
Dizendo pra mim que sou o seu astral.
que esse amor que está em mim é tão real.

doooor :s

O que realmente dói pra caralho:
( ) Amar e não ser correspondido
(x) Cólica

fato :D

Admita: você já ficou horas esperando aquela pessoa ficar online.

:)

"alo"
"nao to ouvindo"
"alooo"
"nao to ouvindo"
"ALOOO"
"nao to ouvindo"
"EU VOU LIGAR DE NOVO"
"tá bom"

10 FRASES PARA NÓS MENINAS

1-Eu sou uma menina. Meninas são complicadas. Aprenda.

2-Meninas: Tem um jeito fofo de ser, uma risada engraçada e boba. São lindas, sinceras e vêem o amor em tudo. Não seria convardia destruir o coração de uma pessoa assim?

3-Boas meninas vão para o céu. As melhores, como eu, te levam até lá!

4-Conclusão meninas: Desfilar com os machinhos bonitinhos é igual desfilar com aquela bolsa linda pra fazer inveja pras amigas. Pura vaidade.

5-Homens gostam do que não tem, não meninas difíceis. Mas sim as que se valorizam. Meninas fáceis vem e vão fácil, e eles tem a hora que quer. Por isso, valorize-se, ame-se.

6-Saibam ser maricões! Meninas que nasceram errado mas que não querem se conformar em seguir à lei da natureza.

7-Meninas, valorizem-se

8-Baladas: Lugar onde adolescentes ouvem sons altíssimos, dançam e brigam com seus novos parceiros, local geralmente CARO, com o intuito de gerar uma seleção artificial de seus integrantes

e ainda dizem que somos seres racionais...

9-Meninas bobas... Esperam flores e coisas românticas de garotos que pensam que romântico é algo que veio de Roma.

10-Enquanto as meninas estão se iludindo com Cinderela, os meninos estão brincando de carrinhos. Depois crescem, elas querem um príncipe e eles um Porsche. Elas querem viver um grande amor e eles uma frota de veículos.

domingo, 25 de novembro de 2012

O QUE EU SOU?

Oque eu sou?
Sou irritante, nerd, metida, idiota, burra, cavala, cadela, etc. Mais sou eu. E isso ninguem vai mudar.

fatos :)

2 steps

1° the calling

2 ° the disappearance

Sonhar!

Eu assim como você tenho um sonho, um sonho maior que tudo, quase impossível mais é eterno.
Sabe um certo dia eu estava pensando, será que consigo? fiquei indecidida consigo ou não consigo?
Fiquei naquilo, será que alguem vai se importar se eu conseguir? será?
No outro dia de manhã levantei, abri a janela, estava chuvendo com o céu todo preto.
fui tomar café, como de costumo coloco muito açucar, quando peguei o açucareiro havia um papel escrito
 "o céu está preto para você, enquanto decidia o que faser outros tomaram seu lugar"

Não sei se essa história é real.  Más quero pasar a idéia, você tem um sonho? corra atraz, lute, acredite e consiga :)
tenho certesa isso vai dar certo!!!


costumo sonhar acordada :)


É so esperar...



Fato :)



Tenho alguma coisa a diser?
apenas o fato: quero ser quem eu sou. :)

"Apenas os sabios, saberam entender"



quem disse que quero ser o sabio da história?
quero ser eu mesmo
ser feliz do jeito que sou
ter defeitos como todo mundo
quero ser eu mesmo...

Agora responda?

E quantas vezes você imaginou uma cena que provavelmente nunca irá acontecer?

REALIDADES :S

Estou num relacionamento enrolado: eu gosto da pessoa e ela só me enrola.

Ela queria ele, ele queria todas.

O professor ensina: 1 + 2 = 3 e na prova coloca 1+x-y-2²=2

Você ama, ama, ama, ama, ama, ama, ama, ama, ama, ama, ama, ama, ama, ama, ama, ama, ama, ama, ama, ama, ama, ama, ama, ama, ama e se fode.

Um chiclete em lugares normais: 10 centavos. Um chiclete na cantina da minha escola: 10 reais.

"De repente não é mais a gravidade que te prende na terra, é ‘ela’, nada mais importa, você faria qualquer coisa, seria qualquer coisa que ela precisasse, um amigo, um irmão, um protetor."
- Jacob


“Professora, é pra copiar?” “Não, é pra tirar foto.” “Então sai da frente pra ela não ficar feia.”     

O fim :(









Gente lamento em diser isso. Mas talves esse seja o meu primeiro e ultimo dia aqui.

Só DEUS sabe o que irá acontecer.

bjs a todos.

The Calling - Wherever You Will Go

The Calling - Wherever You Will Go

Capítulo III - LEMBRANÇAS DE UM ADOLESCENTE COMPLICADA




No final da década de setenta sai finalmente do subúrbio limitado para descobri a tridimensionalidade da capital. Fui estudar em uma escola do Recife, junto com uma de minhas irmãs. Inicialmente a escola exclusiva para meninas, passou a aceitar meninos e tornou-se mista. Curioso relembrar, que mesmo sendo uma escola estadual e logicamente mantida com nossos impostos, era basicamente uma instituição religiosa. Descobri que o Estado não era laico, mas isso também só se tornaria constitucional em 1988. Anexa à igreja da Soledade, a escola seguia os ditames da fé cristã e os alunos precisavam ser católicos apostólicos romanos. Certo dia, uma freira entrou na sala e questionou quantos dos alunos já tinha feito a primeira comunhão. Do total, apenas uns cinco responderam negativamente, entre os quais, eu e minha irmã. A partir desse momento fomos inseridos num cursinho de catecismo, que acontecia depois das aulas, e onde aprendemos os mandamentos da igreja e as várias histórias fantasiosas da bíblia.

Se soubesse que mentir não era um pecado tão grande e que não nos levaria ao inferno, pois que digam os políticos, teria omitido tal fato a “irmã”, e assim, evitado todo aquele suplicio enfadonho. Tivemos também que assistir as sucessivas missas para nos preparar para o grande momento. Tinha uma amiga que, na época, não tinha os dentes da frente. O que era muito comum, pois que éramos um país dos desdentados. Ela era “banguela”, e logicamente a apelidei de “vampira”. Digo logicamente porque é muito comum as pessoas discriminadas também discriminar. A gente termina replicando as normas e regras estabelecidas, e eu não seria diferente. Logo, se me sentia fraco e menor, precisa menosprezar alguém para me sentir superior. Mesmo que fosse um grande amigo. Não é o mesmo processo que relatei anteriormente? As pessoas me rejeitavam porque gostariam de saber o que sabia e assim, poderem se sentir iguais a mim. Não é assim que se dá o processo de inclusão, onde buscamos nada mais, nada menos, do que a aceitação do outro e do grupo? Mas disso também me vem à reflexão que na verdade sempre desejamos o que é do outro. É assim até hoje e acho que sempre será. E olha que segundo a bíblia isto é um dos sete pecados capitais: cobiçar o que é do outro. Mas, essa é a mola mestra do mundo capitalista, onde se vale pelo que se tem. Neste sentido lembro até de um comercial que dizia: Sabonete “Phebo”, vale quanto pesa. Alguém lembra? Sim, sou da época do sabonete Phebo (com ph mesmo) e também do “Alma de Flores” e do “Solemar” (um sabonete a base de limão que deveria ser um terror). Acho que a filosofia phebo se tornou regra, porém como sempre fui diferente preferi acreditar desde muito jovem que ao contrário, na vida se vale o quanto pensa. Sim, porque quem pensa, cria, desenvolve e evolui.

Bom, mas voltando ao sabonete, e neste momento peço mais uma vez desculpas pela quantidade de devaneios. Mas justifico que ao relembrar o passado torna-se difícil, e por não dizer impossível, estabelecer uma relação cronológica exata dos fatos. Lembro apenas, que em um dos meus aniversários ganhei de presente um sabonete. E isso, pasmem, era presente que se dava naquela época. Como lá em casa tudo era para todos, claro que meu querido sabonete, que tinha um enorme valor sentimental (acho que devido ao fato de meus outros irmãos não terem um sabonete só deles), foi parar no banheiro. Vai explicar o sentido de coletivo a uma criança chata e metida como eu. Percebo agora que desde pequeno já era meio egoísta. Pensando hoje, acho que essas situações demarcam o inicio de processo de individualização, quero dizer, não individualismo, mas o processo pelo qual descobrimos que somos uma pessoa separada das outras. Se antes pensávamos que éramos todos iguais, naquela linha meio os três mosqueteiro: um por todos e todos por um, a partir de algum momento descobrimos que não. Que não somos tão iguais, e assim começamos a demarcar nossos territórios. Penso também, se não seria a partir desse momento que começamos a nos sentir sozinhos. Será esse o inicio da solidão humana? Aquele sentimento que nos invade de vez em quando, e que temos a sensação de que mesmo rodeados de muita gente, estamos sós?

Mas voltando a escola, ou melhor, ao grande momento religioso de minha vida, lembro que durante as missas ficava intrigado com o corpo dos santos. Sim, porque corpo de sento é feito pé de cobra, quem ver morre. Já repararam que as imagens sacras estão sempre bem vestidas, arrumadas e com um ar de perfeição? Bem, como era curioso, queria saber se os santos eram iguais a mim e a todos os mortais. Queria ver se eles tinham pernas, barriga, peito, bunda e logicamente, se eles tinham pênis e vagina. Certo dia, depois que a missa terminou e todos saíram, voltamos a igreja, eu e minha amiga, e começamos a levantar as roupas dos santos. E para nossa surpresa e decepção, não havia nada. Ou melhor, não havia corpo, apenas uns cavaletes de madeira que uniam cabeças e mãos de gesso. Logicamente fiquei decepcionado. Mas confesso também que minha descoberta me rendeu certo status de corajoso. Afinal, quem teria coragem de cometer uma obscenidade daquelas com os santos da grande igreja?

Durante as missas ficava extremamente irritado quando tínhamos que ficar de joelhos para rezar. Aquela posição, além de incômoda, me lembrava dos castigos que sofríamos nas escolas. Sim, porque sou de um tempo, onde alunos mal comportados ficavam de castigo. Muitas vezes, passávamos as aulas inteiras de joelho ou ainda virados para a parede. Realmente penso que o Brasil evoluiu muito a partir da definição dos conceitos relativos a direitos e cidadania. Como se poderia imaginar, que a escola, que seria um local de aprendizagem, inclusive sobre nossos direitos e deveres, seria também um espaço de tortura e maus tratos? Acho mesmo, que na época já fazia esses tipos de questionamentos, tanto que sempre tive certa dificuldade com regras muito rígidas e também com figuras de autoridade. E isso devia ser um conflito enorme em época de ditadura militar.

Bom, mas ainda nas missas, também me irritava não poder receber a hóstia (é com h?). Ficávamos naquelas filas enormes e quando chegava nossa vez tínhamos que sair pelos lados com a boca vazia. Tinha vontade de gritar para o padre que a igualdade é para todos. Mas tinha que concluir todo aquele ritual para finalmente me tornar cristão, ou pelos menos, passar a ser reconhecido como tal. Minha primeira hóstia foi na comunhão. Criei uma expectativa enorme, confesso que fiquei até nervoso. Era a primeira vez que receberia a graça do Senhor, pelas mãos de seu representante. Sei que fechei até os olhos, acho que estava esperando ver Jesus, tolinho que eu era. Quando senti aquele gosto de farinha, que se dissolvia em minha boca pensei: que coisa ruim. É esse o corpo de Cristo? Fiquei olhando a cara das pessoas e todas pareciam satisfeitas e felizes. Estavam saciadas com o Senhor. Porém, não sentia nada. Só uma coisa grudenta que ficou colada no meu céu da boca e que tive que decolar com a língua. Finalmente o negócio desceu de goela a baixo e nunca mais quis saber de hóstia, de missa e de todos aqueles mandamentos.

Mas surpreso fiquei ao ver, dias depois, que nada havia mudado em minha vida. Eu continuava o mesmo e sofria as mesmas perseguições e brincadeiras que tanto me faziam sofrer. E pior, não acontecia nada. Mas como? Eu não era agora filho de Deus? E como ele não me ajudava e nem me amparava? Acho que foi aí que comecei a questionar sua existência e também se ele era justo. Por outro lado, pensava que talvez meu sofrimento se desse pelo fato de não ter sido aceito por ele. E aí, me revoltava, pois se me diziam que o reino de Deus era dos justos, porque não tinham me aceitado? Teria sido por violar a intimidade dos santos? Ou seria porque o paraíso nunca existiu, e se existia era tão injusto quanto o mundo real? Quero salientar, que falando assim, podem até me taxar de herege ou mesmo um pecador. Mas confesso que não e digo que até tenho uma relação muito boa com o divino. Apenas descobri o meu próprio deus, que logicamente não podia ser tão intransigente, bravo e ameaçador como aquele divulgado pela igreja.

Lembrei agora, minha indignação com o padre que fumava. Ficava pensando que se fumar era pecado, como aquele homem que era representante dos céus podia cometer tal heresia? Comecei até a duvidar que ele realmente acreditasse em Deus. Coitado do pobre padre. Terminou sendo julgado pelo simples fato de ser tão viciado quanto sou agora. O que fica da lição é que não devemos julgar para não sermos julgado. Viram só como eu aprendi? Só sei que a primeira comunhão só me fez mais confuso. Digo isso, porque como nunca gostei muito de “histórias da carochinha”, e na época já questionava alguns dogmas, como por exemplo, a virgindade de Maria. Achava aquela historinha da serpente tão fantasiosa que não conseguia entender como Adão e Eva poderiam ser tão tolos. Outra coisa que me preocupava e despertava a curiosidade era o seguinte raciocínio: Se Caim e Abel eram filhos do primeiro e único casal criado por Deus, e se todos nós somos seus descendentes, como se deu o processo de procriação no mundo? Quantas vezes a Eva teve que engravidar para super populacionar o planeta? Eles tiveram filhas? E essas, engravidaram de seus irmãos? E depois, o processo foi se dando primo com primo? Mas como, se o encesto era um pecado abominável? Acho que a partir deste momento se tem uma pequena idéia da amplitude e complexidade de divagações e questionamentos que transbordavam em minha cabeça de “adolescente diferente” e inquieto.

Como a velocidade de resposta das escolas era menor que a minha necessidade de explicações e justificativas para uma quantidade enorme de divagações, para as quais não conseguia soluções concretas, me enveredei nos livros. Foi uma das melhores fases de minha vida e reconheço o valor fundamental para minha formação e por que não dizer, paz de espírito. Descobri que não estava sozinho e que já não era tão diferente o quanto imaginava. Outras pessoas também pensavam de forma diferente, como eu. E também pareciam sofrer ao buscar por respostas, que muitas vezes contrariavam verdades consolidadas cientificamente ao longo dos séculos. Imaginava por exemplo o quanto seria tolo da parte de “Deus” criar um universo tão extenso, com nove planetas flutuantes e soltos no ar, onde só em um existiria vida. Também não me satisfazia à idéia de termos vindo do pó. Preferia a descendência dos macacos. E olha que nem conhecia o Charles Darwin e sua teoria da evolução das espécies. Isso não se falava nas escolas. Acho que era considerado revolucionário demais, e revolução era coisa de comunista.

Certo dia ao contemplar a mansidão do mar e perceber que um navio ia em direção ao horizonte pensei: por onde ele seguiria? Na minha visão o mundo acabava ali. Então, descobri nos livros que o mundo era redondo e que o horizonte representa apenas o limite de nossa capacidade visual a partir de uma determinada perspectiva. Mas como o navio não afundava? Depois, como um avião tão pesado se tornava mais leve que o ar e conseguia alçar vôo e cruzar os ares levando pessoas de um lado para o outro? Como ligar um equipamento em uma tomada elétrica e visualizar uma imagem, um fato, que acontecia há milhares de quilômetros? Foram os livros que me mostraram que para tudo existe uma lógica e uma teoria, que baseada em cálculos numéricos precisos tornava o homem capaz, inclusive de chegar à lua 9foi em que ano mesmo?). E eu que pensava que os bebes eram trazidos por cegonhas bondosas, e que papai Noel cruzava os ares num carrinho de trenó. Quanta inocência será que cabe na cabeça de um adolescente?

Acho que comecei minhas leituras por alguns clássicos da literatura moderna. Admirável Mundo Novo me deixou perplexo com a teoria dos clones. Para mim, era um livro revolucionário e a frente de seu tempo. Depois vieram Eram os Deuses Astronautas, que confirmou minha suposição em relação à vida em outros planetas; tentei ler O Capital de Max e percebi que não estava preparado, pois não tinha base suficiente. Voltei às ficções científicas, entre elas, Cavalo de Tróia, que conta outra história de Jesus. Segui pelos romances “água com açúcar” e elegi Sidney Sheldon meu autor favorito (não é o que fazem hoje com o Paulo Coelho?). O Outro Lado da Meia Noite é inesquecível e confesso que de certa forma me identifiquei com a Noele Page. Tanto que achava que quando me casasse e tivesse uma filha, ela teria o mesmo nome. É engraçado como a gente cresce achando que seguirá os mesmos caminhos dos pais e adultos próximos. Assim, cresci também achando que um dia me casaria com uma linda jovem e que com ela teria filhos. Imaginava até que iria trabalhar para sustentar a família e viveríamos felizes para sempre. Hoje tenho a certeza de ter entendi o conceito de construção social. Mas, voltando as minhas “mil e uma viagens submarinas” (é de Júlio Verne, não é?) depois li Um Estranho no Espelho, Nunca é Para Sempre, O Céu Está Caindo, A Herdeira, e tantos outros, até perceber a regularidade da escrita e recorrência do estilo fácil utilizado pelo meu querido autor (coincidência novamente com Paulo Coelho?). Assim, enveredei pelos mistérios e crimes de Ágatha Kristie e seu detetive infalível “Poirot”. O Caso dos Dez Negrinhos, para mim é o melhor, depois O Martelo Amarelo e mais um bocado que adquiri e formei uma considerável coleção. Dela, fui para Harold Hobbins e sua 79 Park Avenue. Pense no dramalhão, só não era mexicano porque se passava nos Estados Unidos. Mas tirando a velocidade da escrita, em muito se parecia com o Sidney Sheldon (ou com Paulo Coelho?).

O interessante da leitura é a possibilidade de conhecer o mundo. E sob várias óticas, dependendo do autor. Começava a gostar de perceber como cada pessoa podia ver um mesmo local de forma diferente. Enquanto alguns salientavam a boemia e a riqueza arquitetônica de uma Roma ou Veneza, por exemplo, outros por sua vez, às vezes salientavam as sujeiras e a falta de organização de uma mesma cidade. E assim, percebi que tudo na vida depende do ponto de vista de quem ver e descreve determinado fato. Encontrei nos livros as possibilidades que precisava e dispunha para rodar o mundo e conhecer novos horizontes. E isso é extremamente fantástico e disponível a todos (será mesmo? Talvez seja melhor perguntar ao Ministro da Educação ou ao Secretário de seu estado, de sua cidade...).

Depois de toda essa canseira, correndo com os personagens por países distantes e nunca visitados, resolvi voltar e conhecer meu país através da nossa literatura. E assim me deliciei com a Iracena dos lábios de mel, Senhora, O Tronco do Ipê e A Alma de Lázaro, do José de Alencar. A Mão e a Luva, de Machado de Assis, era uma excelente crônica, porém detestei A Morte de Brás Cubas e sua frase celebre: aos perdedores as batatas. Menino de Engenho e Fogo Morto, de José Lins do Rego, deve ser lido por todos. Devorei algumas obras de Jorge Amado, entre as quais Tocaia Grande, Tereza Batista Cansada de Guerra, Dona Flor e Seus Dois Maridos e Capitães de Areia. Considero esse, excelente e fundamental para quem é da área social, e que, aliado as obras do pernambucano Nelson Rodrigues, entre os quais Bonitinha Mas Ordinária, O Beijo no Asfalto e Perdoa-me Por te Trair, proporciona uma excelente reflexão sobre a hipocrisia da sociedade e da família brasileira burguesa.

Também li O Cortiço, de Aluisio de Azevedo e Maria, Maria, que não relembro o autor. De Raquel de Queiroz, As Três Marias. E era engraçado ver depois esses romances em forma de novela. Muitas vezes os personagens que imaginava em nada se pareciam com os da ficção, e mais uma vez me confirmava a teoria do ponto de vista individual. Retornei aos autores estrangeiros com Volte Para Casa Piter e Querida Mamãe, que também não relembro os autores, mas que eram autobiografias; O Mundo Transparente, de Irving Wallace; O Maior Vendedor do Mundo, de O.G Mandino; e o inesquecível Retrato de Dorian Gray, do Oscar Wilde, me foram livros inesquecíveis. Também conheci alguns que classifiquei como de auto-ajuda e melodramáticos, tais como Pollyanna e O Menino do Dedo Verde; o livro das misses, O Pequeno Príncipe, é quase obrigatório porque afinal “somos responsáveis por aquilo que cativamos”. Fernão Capelo Gaivota, com seu vôo cada vez mais alto até se espatifar nas pedras, trás uma bela mensagem de perseverança e desafio aos limites (por favor, não me levem a sério), e por fim, para fechar a coleção, o Deus Negro, do Neimar de Barros. Este último de uma estupidez absurda e princípios morais equivocados. Os livros também têm esse poder de proporcionar pontos de vista totalmente diferentes dos nossos. Hoje entendo como positivo, mas confesso que na época suas colocações excludentes me causaram grande desconforto. Alguém conhece esse livro? De qualquer forma aconselho a não perderem seu tempo com tal leitura. Garanto que vocês sobreviverão melhor sem ele, mas lógico, isso é o meu ponto de vista

Outra coisa importante que aprendi com os livros foi formar minha própria opinião sobre determinadas coisas e fatos. Quantos livros li questionando determinados posicionamentos e colocações dos autores. Em determinados momentos chegava mesmo a duvidar do relato ou ainda pensar outras formas de resolver os problemas. Isso nos leva a pensar e pensar é sempre positivo e enriquecedor (lembrem que a gente vale o quanto pensa). Sei que também adorava os livros de terror e suspense. O que mais me marcou foi “Damein, a Profecia”. Eram três livros que contavam a história do filho do anticristo. Lógico que li os três. Acho que tenho uma queda pela vilanice. Fiquei tão impressionado, e fascinado ao mesmo tempo, que procurava ver no espelho se tinha o símbolo 666 no couro cabeludo. Imaginava que como tinha nascido no dia seis do ano de sessenta e seis, poderia ter também o número da besta. Legal, não é? Mas, de modo geral como me achavam metido à besta, terminei por me satisfazer de certa forma.

Na verdade acho que todo esse período me foi de extrema riqueza, contribuindo inclusive, para facilidade que acredito ter na escrita. Ah, por fim, não poderia esquecer nosso escritor maior, o Paulo Coelho! Sentiram firmeza na exclamação? Será que alguém poderia me explicar a febre que se deu depois do Alquimista? Acho que só isso realmente justifica tanto sucesso. Ou será o nível da educação brasileira? E olha que eu, como todo bom brasileiro, já li também Verônica Decide Morrer e Cinco Minutos. Tentei até lê aquele que fala do caminho de Compostela, mas confesso que no meio da estrada me deu um enjoou que até pensei que estava grávido. Para evitar maiores celeumas prefiro não tecer maiores comentário e apenas me limitar a dizer que não gosto do estilo. Talvez se perdesse menos tempo lendo aquelas coleções tipo Sabrina e tantas outras que existem ou existiram por aí. Mas tudo bem, o que importa é que ele é membro da Academia Brasileira de Letras e isso já o torna um grande escritor, não é mesmo? Mas, por outro lado, se considerarmos que o José Sarney também é titular de uma daquelas cadeiras... Bom, é só meu ponto de vista. Melhor parar por aqui, afinal não sou nenhum especialista em literatura e espero que entendam que falo apenas como leitor.

Já nas aulas, detestava matemática, mas me virava como podia. Gostava de português e ciências. As descobertas me fascinavam. Em determinados momentos começo a rir ao lembrar que fazíamos provas para passar em disciplinas como religião, moral e cívica, OSPB. E viva os militares. Hoje entendo que não podia ser diferente e agradeço aos coronéis e todas as patentes do poder, por terem, de certa forma, tentado destruir o trabalho que meus pais e irmãos tiveram em me fazer aprender a pensar por mim mesmo. A disciplina era ensinada pela força e acredito que nunca houve realmente interesse do Estado em educar a população. Não estamos vivendo esse mesmo processo nos dias atuais? Manter o povo não informado garante a manutenção do poder burguês, não é mesmo? Mas felizmente a ditadura acabou (Será?). Mas deixemos as conjecturas políticas e sociais para outro momento. Lembro apenas que éramos um país de futuro. O Brasil sempre foi “um pais que ia prá frente”, como já dizia a canção, mesmo sem nunca ter saído do lugar (passamos quanto tempo mesmo sendo classificados como país em desenvolvimento?).

Não liguem, acho mesmo que devo ter sido um adolescente muito chato. Talvez por isso, minha diferença também tenha se destacado na nova escola. Agora eu era um adolescente fresco demais e que só conversava com as meninas. Acho que em toda a escola só existiam cinco alunos do sexo masculino. Dois deles eram maiores que eu, mais fortes que eu, e logicamente menos inteligentes que eu. Eram os lideres da bagunça e não tinham vindo em busca de novos conhecimentos, mas sim, transferidos de outras escolas que os expulsaram. Tinha um garoto mais novo que eu e com um nível de educação compatível com o que julgava necessário para estar numa escola como aquela. Não esqueçam que tinha vindo do limitado e subalterno mundo dos subúrbios. E por mais que não me enquadrasse no modelo de subjugação, tinha introjetado alguns traços de submissão e inferioridade em relação à burguesia. E olha que o Brasil é um país para todos e que todos somos iguais perante a Lei (já leram isso na Constituição? E acreditaram?). Para mim, aqueles garotos eram burgueses, logo, de certa forma, se encontravam acima de mim. Eram superiores em tudo, inclusive na esperteza e malandragem. O quarto garoto era como se diz no popular, “tapado de pai, mãe e madrasta” e não conseguia me relacionar com ele. Só me restaram o garoto mais novo e as meninas.

Meu inferno começou a mudar no final daquele ano. Os dois grandões foram reprovados e ficariam em outra turma. Segui com meu pequeno companheiro para a turma mais elevada. Aqueles já não tinham tanta superioridade em relação a mim. Sabiam menos que eu. Precisava de aliados, por isso ensinava a meu amigo as matérias e assuntos que não conseguia aprender. Na verdade não só por isso, mas porque também gostava realmente dele, e hoje me pergunto qual terá sido seu destino. Engraçado é que o seu nome era Jerry e eu pensava que era por causa do desenho. Depois concluir que seus pais deveriam ser fãs do Jerry Adriano, que era cantor. No segundo ano, novos alunos e novas amizades. Definir as pessoas de quem me aproximaria. Tinha uma garota carioca. Não sabia como eram os cariocas e achava que o rio de Janeiro era muito distante e muito desenvolvido e rico (coisa de nordestino). Como ela era diferente, parecia confirmar minha hipótese. Era moderna e comunicativa, criou um grupo de teatro e começou a ensaiar Os Saltimbancos, obra de Chico Buarque. Ia aos ensaios, muito mais interessado na carioca do que no teatro. Era a primeira vez que me apaixonava. Era o tão falado amor platônico dos tantos livros que li. Queria estar perto dela e logicamente fazer parte daquele grupo.

Aos poucos fui estabelecendo contatos e quando precisaram de uma substituição, entrei no elenco. O espetáculo foi sucesso na escola. Descobrir o valor dos aplausos e definir que queria aquilo para mim. Mas a carioca era centralizadora e liderava o grupo, sem grandes possibilidades de troca ou negociações. Não haveria grandes espaços para mim e logicamente não queria ser apenas um integrante de elenco. Outra integrante tinha escrito um texto. Não lembro bem o enredo, mas acho que era sobre uma tribo indígena. O grupo forçou uma votação e mesmo sabendo que não me restaria personagem, pois que todos eram femininos, votei contra a carioca. Queria desafiá-la e consequentemente destituí-la de um lugar que desejava. O novo texto foi aprovado e ela reduzida a um papel secundário. A autora tornou-se a diretora do espetáculo e tornei-me seu melhor amigo. A essa altura já achava a pequena carioca insuportável e pedante.

Em seguida sugeri a montagem de Monica e Cebolinha no mundo de Romeu e Julieta, texto de Ziraldo. Interpretei meu primeiro grande personagem principal, o Cebolinha Romeu. Fazia agora, parte do primeiro elenco. Destacava-me na escola e despertava a admiração de algumas professoras e também de alguns alunos. Eu era conhecido e reconhecido. Mas não só por causa do teatro, é que também diziam que eu desenhava bem. Cresci de certa forma ouvindo isso. Lembro que até pintei um painel enorme, com uma imagem sertaneja, com a oração de São Francisco por cima. Isso a pedido da temida vice-diretora de olhos violetas. Depois montamos O Cavalinho Azul, de Maria Clara Machado, e dividi a cena com a carioca. Estávamos no mesmo patamar. Éramos os personagens principais, sendo que agora era também co-diretor. Foi o auge. Descobria que conseguia chegar onde queria. Fazia-se necessário apenas ser paciente e estratégico. E isso eu estava aprendendo aos poucos.

Acho que deixei tomar pela vaidade e no ano seguinte fui reprovado. Tive que refazer meus planos e precisava recuperar meu status de inteligente, que por hora estava ameaçado. Montei um segundo grupo de teatro, e agora tínhamos uma competição. O primeiro grupo porém, foi desfeito e alguns integrantes se incorporaram ao meu, menos a carioca, claro. Seria demais para ela. A partir daí me tornei não apenas o diretor do grupo, mas o próprio dono. Escrevia os textos, dirigia e logicamente protagonizava os espetáculos. Fiz do teatro escolar meio reino. Ninguém mais me incomodava, afinal, eu me tornara referencia e ganho o jogo. Agora dava as cartas e mantinha sobre controle os inexperientes e jovens atores. Penso que na verdade teria sido um excelente aprendiz de ditador.

Aquela escola foi especial para mim. Foram quatro anos de coisas boas e de muita aprendizagem. Foi onde me apaixonei sucessivamente pela garotas mais fortes de minhas turmas e onde também dei meu primeiro beijo de boca. Sempre tive atração pela força (será que isso é simbólico?). Descobertas a parte, nunca poderia pensar que minha vida seria tão diferente daquela imaginada naqueles anos. Tantos planos, tantos sonhos vividos juntos, com tantos amigos. Promessas de amizades eternas. Nunca mais reencontrei nenhum deles, e acho mesmo que hoje não os conseguiria reconhecer. São os rios das vidas de cada um que correm em destinos opostos. Uns em maiores velocidades, outros em águas mansas. Acho que naquele final de ano, meu rio correu novamente em alta velocidade e me levou mais uma vez pra longe. Fui aprovado na Escola Técnica e fechei um ciclo coroando uma história de sucesso. História que aprendi a escrever com minhas próprias mãos, e que como eu, se fazia mais uma vez diferente da história de tantos outros.

A escola técnica federal representava outro mundo, outra história. As aulas eram mais elaboradas em conteúdo, os professores mais bem preparados. Era educação de qualidade, salvo as exceções de alguns profissionais, que sem querer ofender, correspondia perfeitamente às representações sociais que se tem do funcionário público. Tinha-se certa liberdade para decidir sobre quais disciplinas pagar em cada período. O ensino era moderno, as salas amplas e se podia sair da aula sem precisar pedir permissão. Fui bolsista e de certa forma ingressei no mundo profissional. A partir daquele momento comecei a desejar a independência. Estava pronto para ser dono do meu nariz e tinha ansiedade em me “profissionalizar”, sonho de todos daquela época.

A curiosidade agora não era só cientifica, mais também sexual. Como dizem os grandes estudiosos, que para tudo encontram justificativas biológicas, os hormônios gritavam e a sexualidade era um terreno desconhecido a ser explorado. Antes dos quinze anos fui violentado. Descobrir as dores que acompanham as descobertas práticas. As teorias são sempre mais fáceis, porém menos didáticas, pelo menos era no que acreditava. Confesso que hoje tenho outra percepção e compreensão a respeito dos abusos sexuais. Na época não existia estatuto da criança e do adolescente, e não se tinha como fazer denuncias. Também, como denunciar? Para quem contar? Não se falava de sexo, e a noção de pecado se referia diretamente as práticas desviantes. Mas o que eram mesmo práticas desviantes? Independente disso, o que fica realmente da experiência é o peso que a vitima é obrigado a carregar e a suportar. A dor física e momentânea parece dilacerar não só o corpo, mas principalmente a alma. O sentimento de culpa por ter procurado por algo “errado”, para o qual, com certeza não se estava preparado; o medo de ter cometido um pecado e por isso ser condenado a queimar nas chamas do inferno; a dor abafada e sufocada pela vergonha; o sentido de desonra; e acima de tudo, a revolta por ter sido violado, subjugado e reduzido ao nada, já seriam bastante para acabar ou desmoronar uma pessoa madura.

Mas o que pensar de um adolescente despreparado e imaturo? Sei que a dor física é passageira, pois que o corpo encontra formas para a cura. Mas quando falo de dor, me refiro a uma sensação que se traduz num misto de ansiedade, angústia, medo, tristeza, impotência e solidão que se transforma em sofrimento profundo. Uma dor que não cessa. Uma dor que ressurge a cada nova lembrança. Dor que se intensifica toda fez que pensamos ou desejamos novas experiência sexuais ou afetivas. Uma dor que não passa com remédios e não se cura em curto prazo. Só a maturidade te leva ao perdão, primeiro de você próprio e por último do agressor. E confesso que só esse perdão foi capaz de diluir a mágoa que me acompanhou por anos a fio. Neste sentido, acho que mágoa é um sentimento extremamente nocivo. É muito mais forte que o ódio, que ao menos te motiva a vingança. A mágoa ao contrário parece te afundar num poço de impossibilidades e incompetências.

Descobri de uma forma cruel que nem todas as pessoas eram boas em essência e que no mundo do sexo, o jogo de poder muitas vezes gera muito mais prazer do que o próprio ato em si. Foi assim que descobrir as emoções e aprendi a controlá-las. Acho que isso me levou a racionalidade e hoje consigo perceber que de certa forma tal experiência se tornou fundamental para o meu crescimento pessoal. Não que a considerasse positiva, mas porque era uma parte da minha história que não poderia ser apagada. Não teria como negar para mim mesmo, então passei a vê-la e tratá-la como simples tragédias da vida, das quais não estamos livres. Assim, encontrei formas de sobreviver, de me manter integro e inteiro, e dessa forma, me preservar. Sabia que o rio estava prestes a mudar novamente o rumo de minha vida. Tinha um futuro de felicidades e descobertas, menos ou talvez igualmente dolorosas pela frente. Então descobri que podia inventar minha própria correnteza. Iniciei o curso técnico e dois anos depois me apaixonei verdadeiramente por alguém com quem convivi por vinte e um anos de minha vida. Uma das pessoas mais belas e importantes em toda a minha vida. Foram anos maravilhosos e de grande aprendizado. Acredito que também pude ensinar muito, afinal, qualquer relação se estabelece na troca.

Tornei-me adulto antes do tempo. Claro que fiz grandes amizades, chorei as despedidas dos que ficaram atrasados, e refiz promessas de novas amizades eternas. Sempre fazemos isso e depois de um tempo esquecemo-nos de cumprir. Lá não fiz teatro, mas pratiquei esportes. Participei de jogos escolares e cheguei mesmo a ganhar medalha de prata nos quatrocentos metros rasos. Incrível imaginar que de vez em quando reencontramos grandes ex-amigos e percebemos não ter mais algo tão incomum, e que cada um seguiu seu rio. Ao terminar o curso técnico comecei a trabalhar e passei a ser definitivamente responsável por mim mesmo. Era a tão sonhada autonomia. Era adulto e agora acessaria outros mundos. Faria novas descobertas e viveria novas experiências. Conheceria milhares de pessoas com quem trocar conhecimentos.

Em poucos meses me tornei chefe pela primeira vez. Não tinha ainda completado dezenove anos e assumir talvez um dos maiores desafios de minha vida. Comandei um grupo com mais de vinte homens adultos, casados e moldados numa cultura machista. Não admitiam o fato de ter que responder a um garoto. Mas eu já era adulto, só eles que não percebiam. Eu tinha certeza disso. E precisava ter. Eu era diferente, lembram? Era preciso crescer rápido e me tornar cada vez mais forte para enfrentar os desafios da vida. E assim, se foram os três primeiros anos de minha vida profissional.

Apresentei meu primeiro trabalho científico num seminário internacional, relatando a experiência institucional da campanha de prevenção a AIDS. Estávamos no inicio dos anos oitenta e a “peste gay”, como proclamavam os católicos fervorosos e evangélicos desinformados, se tornava epidemia. Fui convidado por uma empresa concorrente, e lá assumi novo cargo de chefia. Não havia coordenadores de áreas, era-se reconhecido como chefe. Isso gerava status. E por isso, as pessoas matavam e morriam, trapaceavam e investiam todos os seus esforços. Era época de altas inflações, economia desequilibrada e inicio da era da informatização dos processos. Com a década de oitenta o pais passou, talvez, pelo maior processo de transformação que já si viu. Abertura política, queda da ditadura, eleições diretas, movimentos sociais e estudantis, greves sucessivas, mudanças de moedas e a chegada da qualidade total, que trouxe a reengenharia e tantos outros modelos e programas de eficiência que precisavam ser absorvido com um atraso de pelo menos dez anos.

Findava também a minha juventude, pois que chegaria aos anos noventa com vinte e quatro anos. Começaria “os melhores anos do resto de minha vida”. Assistiram a esse filme? Talvez então entendam o que quero dizer. E naquele momento, acho que pela primeira vez me questionei se realmente queria, ou ainda, gostaria de me tornar um adulto. Acho que também pela primeira vez me pesou a falta da juventude real. Diziam que todo mundo passava pela crise dos trinta. Talvez a minha tenha chegado antes. Não sabia quem eu realmente era e o que realmente queria. Faria vinte e quatro anos e já estava casado a sete. Fazia faculdade, e em menos de cinco anos de vida profissional tinha chegado ao cargo de Gerente. Penso hoje, que talvez tenha corrido demais, corrido na velocidade de um rio descontrolado e desgovernado, que avança exigindo mais espaço e abrindo fronteiras. Acho que minha vida sempre foi acelerada. E talvez por isso tivesse a sensação de que tudo tinha sido tão fácil, e que talvez por isso não tivesse sido tão prazeroso. Não sei. Talvez, achasse naquele momento, que simplesmente tinha cansado decorrer tanto, sem nem mesmo saber o real motivo para tanta pressa.